
"Por que desfilar nas ruas com roupas
caríssimas, ao som de uma marcha militar? Para simbolizar nossa liberdade?" O
tom crítico se ressoa quando se reflete o quadro social arrasador que as
populações do campo e os trabalhadores de modo geral vêm sofrendo. –Está mais
para perpetuar gesto de obediência à "nação rica", sim! Aqueles que
estão na lava jato, aqueles que gastam nossos recursos sem planejamento, àqueles
que são tomados pela corrupção e dizem ser nossos representantes, aqueles que
quando pensam em um grande projeto político veem apenas a alienação da grande
massa em torno de um cabo eleitoral–, bradavam a maioria daqueles que se
pronunciaram.

Esses exemplos são apenas para instigar a
reflexão das consequências que os gestos governamentais estão causando.
Hoje percebe-se que a repetição
do enunciado: "tenho orgulho de ser brasileiro", estaria apenas
divulgando uma ideologia falsa e terceirizada pela mídia. Seria mais cabível que esse
orgulho viesse de uma sensação de realização pessoal e social que está estreitamente
ligado às ações políticas que infelizmente não estão colaborando. Não é demais enfatizar que esta tomada de consciência dos leigos deve está sobretudo dentro da igreja, que não está dispensada de ser reprodutora da desigualdade, da opressão e omissão da verdade por parte dos nossos sacerdotes. Os leigos devem está atentos, pois muitos padres sentam na mesa dos carnífices dos pobres.
Quer ouvir meu grito? Eu dou. Abaixo
dia da farsa, e avante MARCHA DOS EXCLUÍDOS.