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terça-feira, 1 de novembro de 2016

As potencialidades e as implicações que circundam o “ser jovem”

Artigo de opinião, 29/10/2016
Isaque de Freitas

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Quando menciona-se o termo “potencialidades”, tenta-se referir a vários tipos de forças e talentos despertados de forma voluntária ou mediada no processo de maturação do jovem. Tais potencialidades são uma espécie de energia operante que pode ser usada para realizar “qualquer coisa” que a pessoa queira, e esta, em idade juvenil, tem um nível de potencialidades ainda maior.
Por outro lado o mesmo termo pode designar um estado onde esta energia operante esteja congelada, em uma forma inexplorada, ou pouquissimamente explorada, condicionando ao individuo um estado de má formação psicológica e social. Dessa forma, percebe-se que somente a doutrinação, que acontece com a ajuda dos meios educativos a que estes jovens mantêm contato, é capaz, e tem a responsabilidade de ajudar a despertar estas potencialidades jazidas na pessoa do jovem.
Agora a questão é outra: para se falar das implicações circundantes na vida dos jovens, deve-se partir da ideia anteriormente dita sobre suas potencialidades. É sabido que o fator biológico condiciona ao jovem ter, adrenalina, pré-disposição para a curiosidade, para a criação, para a externarão dos talentos, para a interação, para o relacionamento, para a autopromoção etc. E é aqui, neste ponto, que emana a principal reflexão: as potencialidades do ser jovem, podem ser despertadas de forma positiva e negativa, de acordo com o que pode ser chamado de fato gerador de instrução. Voltando ao exemplo sobre os meios educativos, nota-se: que se o individuo jovem, desenvolve-se em uma família que é auto-doutrinada para o bem, e esta família ajuda seus filhos na educação secundária da igreja, tem-se parte do caminho andado para a formação de um jovem que usa suas energias operantes para produzir efeitos bons na sociedade.
Contudo, uma terceira parte do processo educativo destes jovens é essencial para orientá-lo no uso de suas forças inatas: a escola, que já conhecemos sua trajetória de insucessos. E para não aprofundar neste campo será detalhado algumas das principais implicações que os jovens enfrentam pela falha das três instituições mencionadas.
O populismo como diz o jornalista Uruguaio Eduardo galeno, consiste na noção de patriotismo internacional, e ao invés de trazer vantagens, nos leva apenas à imitação ideológica dos costumes capitalistas do chamado governo mundial. “Isso significa que não vamos nos defender com legitimidade, nem escolher como queremos ser, ter ou fazer, pois alguém vai sempre decidir por nós”.
Ideologia do ser
Os jovens estão sendo bombardeados pela influência alienante da mídia presente, sobretudo na produção de bens de consumo, idealizando um modelo de pessoa a ser alcançado por todos, baseado no estilo, na moda, na idolatria de pessoas famosas, na governança da beleza, etc.
Ideologia do ter
Neste processo de imitação do modelo ideal de ser, “ter” torna-se uma prerrogativa da sociedade contemporânea. Para ser sintéticos, imagine-se que nossos jovens vitima desse processo, desejam como regra infalível ter: um celular da moda, ter uma moto, ou carro, ter dinheiro (às vezes sem o uso do trabalho), ter reconhecimento (no caso dos posts variados nas redes sociais),  ter muitos amigos, ter fãs etc. isto para não falar do restante.
Ideologia do fazer
O que é possível destacar para este tópico é, em especial, o efeito nefasto da ideologia dos donos do poder, que usam a escola como ferramenta para aparelhar a criação de técnicos que servem ao capital. Contudo a atividade de pensar, de refletir, de produzir efeitos sociais revolucionários, sonhar com um mundo justo e lutar por ideais, fica reprimido no meio de um processo pedagógico camuflado nas propostas dos servidores públicos, municipais, estudais e federais.
Assim eles querem usar os talentos empíricos desses jovens para doutrina-los a seguir modelos que favorecem dois lados: a manutenção de uma elite soberana que cria e produz o material cultural, e outra classe que imita e consome “passivamente” tudo que produzir essa elite. Para eles, é melhor uma massa de seguidores que compram e usam roupas propagandas, produtos supérfluos do setor cosmético, para divulgar suas marcas, e fortalecer seus impérios.

A saída então é as duas instituições matrizes da boa educação (a família tradicional e a Igreja) se darem conta que podem gerar bons filhos, e Bons cristãos, e estes podem sonhar, idealizar e lutar por uma escola que complete o caminho que o jovem deve percorrer para contribuir na formação de uma sociedade já idealizada por Jesus Cristo, onde “o reino de Deus esteja mais próximo.